sexta-feira, 11 de abril de 2008
Faz-me morrer!
Fazer-te sofrer faz-me morrer.
Apago a luz,
faço a cama,
as ideias estão misturadas,
as frases também.
Não interessa!
Faço a cama,
apago a luz.
Agora sim!
apago a luz.
Agora sim!
Saio com a mochila às costas, não espero por ti. Se chegares tarde sentir-me-ás longe demais, se chegares cedo chegarás a tempo de sentir o meu cheiro, se quiseres lambe a maçaneta da porta terás o sabor da minha pele nela. A partida já está quase a chegar, numa corrida de vidas não há quem nos acene. Não há adeus!
Se me pedires para ir eu deixar-te-ei. Não mando em ti! Nunca mandarei!
Tão longe e tão perto agita-se o vazio.
Tão longe e tão perto agita-se o vazio.
Faz-me morrer saber que te faço sofrer!
A saudade mata o queixume dos dias, as lágrimas correm rosto abaixo, assassino-as no canto da boca. Foi tempo! Foi vago e solto o tempo! Se sorrires hoje sorri para o céu, quando estiver longe saberei olhar-te o sorriso nas nuvens e sorrir também. O que não mata engorda, logo a saudade não mata porque me engorda com os momentos doces que passamos.
A saudade mata o queixume dos dias, as lágrimas correm rosto abaixo, assassino-as no canto da boca. Foi tempo! Foi vago e solto o tempo! Se sorrires hoje sorri para o céu, quando estiver longe saberei olhar-te o sorriso nas nuvens e sorrir também. O que não mata engorda, logo a saudade não mata porque me engorda com os momentos doces que passamos.
Queres ir?
Não te prendo aqui.
Se quiseres voltar sabes onde estou.
Se ficares aí saberei onde estás...
Volta!
Não te prendo aqui.
Se quiseres voltar sabes onde estou.
Se ficares aí saberei onde estás...
Volta!
Esta é tarde de todas as tardes, será tarde para o tempo acabar nas tuas mãos.
Acendo a luz,
desfaço a cama,
visto o pijama,
deito-me.
Agita-se-me no peito a inquietude.
Por debaixo de mim repousam os lençois de tantas idas e vindas. Não sei onde estás? Não sei para onde vais? Se o meu tempo se faz de ti hei-de morrer se fores. Ressuscitar! Quando voltares aqui estarei assim, a face agarra-me as mãos, os olhos tapam-se de dedos, os joelhos juntos revelam segredos de tempos de dores. Escondo-me! Fico-me por aqui!
Fazer-te sofrer faz-me morrer.
desfaço a cama,
visto o pijama,
deito-me.
Agita-se-me no peito a inquietude.
Por debaixo de mim repousam os lençois de tantas idas e vindas. Não sei onde estás? Não sei para onde vais? Se o meu tempo se faz de ti hei-de morrer se fores. Ressuscitar! Quando voltares aqui estarei assim, a face agarra-me as mãos, os olhos tapam-se de dedos, os joelhos juntos revelam segredos de tempos de dores. Escondo-me! Fico-me por aqui!
Fazer-te sofrer faz-me morrer.
Este texto foi escrito para o João,
para que entenda de uma vez por todas
que não quero que fique longe
mas não posso fazer nada se quiser ir.
para que entenda de uma vez por todas
que não quero que fique longe
mas não posso fazer nada se quiser ir.
6 comentários:
É tão dificil quando se está neste limbo, nesta inquietude, sem a certeza de ter e com a incerteza dos dias que passam.
É urgente soltar o outro, é urgente soltarmo-nos a nós próprios.
Se é dificil? Claro que sim.
Muito!
Como te entendo.
Beijos e um sorriso :)
Amei o teu blog *.*
seria necessário explicares para quem foi escrito este texto? penso que não...
é de fácil interpretação [principalmente para o destinatário suponho]
de qualquer forma, muito bem escrito...demonstra claramente e, como diz o Francis, o limbo em que te encontras...
o tempo, quiça, solucionará a questão...
Amei este cantinho!
Voltarei ;)
kiss
..o ter ou não...o ser ou talvez não......
nada há que o tempo não resolva.
gostei muito ,mesmo muito
beijo
Está o recado dado! E nem mais.
a coragem foi lançada e quem diz o que quer e o que sente dessa maneira, com toda a pureza e beleza merece um grande SIM!!!
Grande Beijo...
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