domingo, 11 de maio de 2008
A solidão é uma agulha.
Ainda consegui ouvir os teus passos afastar-se no corredor,
gritei o teu nome mas já não ouviste e eu não pude correr atrás de ti.
Pés atados, mãos atadas,
nada podia fazer senão chorar.
Quando choramos assim agarrados a nada, encurralados como animais selvagens a solidão pica como uma agulha, não fere mas pica e dói. Doer não é ferir. Doer é um acumular de ferimentos que não se conseguem ver mas sentem-se.
Tu sorriste quando olhaste para trás, sorriste e abriste-me feridas tão grandes no peito
que podias colocar dentro delas uma baleia e três elefantes.
Agarro-me a mim própria e fujo do hospício para onde me levaste,
quando a morte nos parece o único caminho as saídas estão limitadas,
não há novos rumos,
não há outras metas,
não há nada que não se grite.
que podias colocar dentro delas uma baleia e três elefantes.
Agarro-me a mim própria e fujo do hospício para onde me levaste,
quando a morte nos parece o único caminho as saídas estão limitadas,
não há novos rumos,
não há outras metas,
não há nada que não se grite.
Hoje encostei-me á almofada, aconcheguei-me no sofá, quando acordei ainda era ontem!
4 comentários:
No entanto é mais facil encontrar a solidão que uma agulha num palheiro =)*
ohhhhhhhhhhhhhh,
como te entendo , quando ela aperta....
bj
"Há sempre alguêm que nos diz, tem cuidado, há sempre alguêm que nos faz pensar um pouco, há sempre alguêm que nos faz falta, há saudade"
Trovante.
Um abraço meu.
Hoje encostei-me à almofada, aconcheguei-me no sofá, quando acordei ainda era ontem!
quando a tristeza nos consome as noites é errado dizer-se que a noite é boa conselheira, porque afinal o mal de ontem ainda é o mal de hoje!
gostei da nova imagem do blog!
beijinho...
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