sexta-feira, 10 de outubro de 2008
dizer: desculpa.
queria escrever-te algumas ânsias menos profundas, algo superficial como as manhãs tristes nos meus olhos de lágrimas feitos, queria pedir-te uma espera ridícula e dizer-te: fica, sem ter medo que o teu ficar dure dias ou anos, queria conseguir explicar-te que o caminho me arrastou para longe mas que estou de volta e gaguejam-me as palavras na garganta, atrofiadas peito acima em esperas, ridículas esperas pelo tempo certo. por todas as vezes que quis ver-te de mais perto, cheirar-te os passos pelas vielas, ouvir-te a voz rasgada em pesares duradouras, mortes soltas como notas de um qualquer fado, é por todas essas vezes que te quero, a amarrotar as faltas e a tecer alguns gestos na censura de tudo o que é proibído. é por todas essas vezes que ainda espero que me perdoes e que me salves da guilhotina onde me prendeste.
3 comentários:
Uau, fiquei com um nó na garganta ao ler esse texto, tão engasgado, tão cheio de emoções!!!
Chorei...
Beijinhos doces cristalizados!!! ;o*
Muito bonito!
Solucei em teu regaço,
Em olhos de olhar infinito
Que loucos inundam o mar,
Como ondas de brincar
Feitas de sorriso bonito
Que me sai num abraço.
Deixei que me beijasses,
Que me sonhasses a cores
Por entre chuva e vento
De tempo que corre lento,
Noite e dia, entre flores
Quis que me amasses.
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