quinta-feira, 9 de abril de 2009
as partes partiram-se, e a metade, de quem são agora feitas, é do tamanho de uma lágrima. à partida tudo é permitido, assim como ao ocaso, e pode faltar tempo, espaço, pode faltar vontade, mas a lágrima que tem de ser chorada há-de encontrar sempre um canto. tenho saudade de ter-te por perto, como às lágrimas, saudades de te chorar rosto abaixo, lentamente e ficar aqui a morder a tua falta, magoa, dói em sítios que eu sei lá. porque há lugares, feitos de lágrimas, no meu corpo, lugares teus, lugares de ninguém.
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