domingo, 2 de agosto de 2009
ao coração, qual trevo de quatro folhas marejando a sorte ao vento, nada digo. a não ser o pesar de algumas lágrimas, sucumbidas à face cerrada de todas as flores. às vezes creio que pode haver primavera dentro e fora do peito, que as estações não têm de ser platónicas como o amor, que pode doer para sempre muito ou cada vez menos. a ti deixo as minhas folhas, as raízes levo-as comigo. perdi o jeito de ser árvore, o jeito de ser qualquer elemento desta natureza, o jeito de ser outra coisa que não esta. hoje vivo do que nunca fui, do que nunca de mim quiseram: o amor.
3 comentários:
Saudades de te ler...porém esta casa que tu dizes ser aberta parece ter as portas e as janelas bem fechadas. É tempo de abrires as janelas, é tempo do preto dar lugar à luz...é tempo de recomeçares
bj
walter
o teu jeito de escrever,
o teu jeito de pintar a tristeza, o desamor é belo Mar,
um beijo doce.
Viver de amor... Atreveria-me a dizer que é suicídio, mas não me encontro na melhor posição de comentar tal escolha... Este texto diz tanto, faz-me pensar que a natureza é mesmo uma excelente forma de transbordar sentimentos, apesar de fazer o inverso... Gostei mesmo.
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