domingo, 10 de janeiro de 2010
não sei que memória do mar hei-de ter em ti, ou que memória de ti havia de ter no mar, sei apenas que se fecho os olhos me encho todo de ondas, se os abro afogo o mar delas. e nos teus gestos falo, como quem quer dizer os búzios e as conchas, da espuma a crescer nos sentimentos. nos teus gestos mordo areia e recolho estrelas, mato-me de céu no teu reflexo, quando me olho água na tua água. e salgo os pés de vida antes da morte, julgando reinventar outras memórias como as que havia de ter do mar em ti.
3 comentários:
muito bonito =) exelente blog
Para quem gosta do Blogue do Rafeiro, lamento informar que ele colocou um post onde se despede por falta de tempo.
Entendo pois ele escrevia todas as semanas e isso ocupa algum tempo.
Como ele bloqueou os posts no blogue dele, criei um post de agradecimento e despedida para ele saber que tem o apoio dos leitores.
Peço desculpa estar a usar este espaço para passar esta informação.
Obrigado.
uma dança mar dentro, reflexos e água, lírico até à perdição.
feliz por entrar numa casa, que é de si aberta.
bj
mário
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